INDÍGENAS PEDEM SOCORRO.

No sábado, 12 de agosto de 2017, aconteceu importante encontro de Rosario, fundador  da Rede Social Sokhrates, sua equipe e Sara Orviedo, vice-presidente do Comitê dos Direitos das Crianças da ONU com as lideranças indígenas guarani no Centro Cultural Tataendy Rupá na aldeia Itaty do Morro dos Cavalos em Palhoça. Estiveram presentes também o professor Jaci Gonçalves, presidente do Instituto Homo Serviens e coordenador do Revitalizando Culturas, da Unisul.
Durante o ritual do Petynguá (ritual de espiritualidade indígena)  os líderes Marcos Moreira Karaí e a cacique Elizete Antunes falaram sobre a dificuldade que os povos indígenas estão enfrentando em relação ao Marco Temporal que será votado amanhã dia 16 de agosto de 2017 no Supremo Tribunal Federal (STF).


Na foto representantes internacionais da rede Sokhrates participam do ritual Petynguá na aldeia Itaty do Morro dos Cavalos, Palhoça (SC)

O Marco Temporal consiste no estabelecimento da promulgação da Constituição (05.10.1988) que teria como referência a ocupação dos  indígenas para a demarcação das terras. Desde 2010 a Bancada Ruralista teima em pressionar o judiciário para votar o Marco Temporal. Os guarani explicaram que esse tema é mais uma manobra política favorável aos interesses dos latifundiários no uso terras indígenas, quilombolas e ligadas a preservação ambiental. Essas terras são protegidas pela União Federal sobretudo a partir da Constituição Brasileira de 1988  que exigia que a demarcação das terras indígenas fosse até 1993. Essa dívida e, portanto, antiga e nunca foi resolvida pelo governo federal.

Vale a pena conferir os testemunhos dos indígenas e do filósofo prof Jaci Gonçalves veiculados pela Sokhrates. Você pode fazer seu tweet para o @STF_oficial apoiando essa causa urgente.  #NaoAoMarcoTemporal #RespectIndigenousLand

Texto e fotos de Bianca Taranti.

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